Cuidar da segurança dos sistemas da sua empresa é fundamental e um descuido desse porte pode gerar prejuízos econômicos como também manchar a reputação e representatividade no mercado. Neste sentido, a análise de vulnerabilidade é uma ótima prática e deve ser adotada na sua organização.
Quer entender como funciona a prática e aprender a fazer uma análise de vulnerabilidade sem complicações? É só continuar conosco! Boa leitura.
A análise de vulnerabilidade tem o objetivo de ampliar a segurança da informação dentro do ambiente de trabalho, através da identificação e percepção de softwares e dispositivos que podem oferecer algum tipo de vulnerabilidade ou sofrer ameaças. Ela pode ser feita por todas as empresas, independente do porte, para checar a estrutura tecnológica das organizações.
Desta forma, a análise de vulnerabilidade analisa coisas como sites, redes de internet, dispositivos móveis, aplicativos e outras, a fim de encontrar falhas e corrigi-las antes de possíveis ataques ou até mesmo para evitar que as aplicações parem de funcionar.
Com a análise de vulnerabilidade é possível que as empresas reconheçam as fraquezas de suas estruturas, a partir do mapeamento e classificação dessas fragilidades. Caracterizada como uma ação proativa, este tipo de análise torna os sistemas mais complexos e robustos, dificultando ataques de cibercriminosos, por exemplo.
Além disso, os benefícios de investir nisso serão sentidos pela empresa como um todo, pois, uma vez corrigidas, essas falhas não irão mais impedir o dia a dia da organização.
Fazer análise de vulnerabilidade tem inúmeras vantagens, tais como:
A análise de vulnerabilidade é um conjunto de processo e para que seja de forma efetiva, ela passa por algumas etapas fundamentais. Veja só:
O primeiro passo quando se fala em análise de vulnerabilidade é identificar todos os sistemas da organização. Isso significa fazer uma espécie de inventário dos equipamentos e softwares, para manter o controle e fazer o monitoramento programado desses componentes.
E quando se fala de todos os sistemas, é todos mesmo: hardware, software e pessoas, afinal de contas, falhas humanas podem colocar dados em situação de vulnerabilidade.
Ao identificar todos os sistemas e centralizar essas informações, fica mais fácil entender quais locais podem ser pontos críticos, bem como serve para agilizar na hora da correção. Vale ressaltar que essa etapa é essencial, porque é a partir dela que as próximas etapas serão norteadas.
Mapeados os componentes, é hora de olhar com mais atenção para eles, fazendo uma varredura ou escaneamento a fim de encontrar potenciais fraquezas e falhas.
Para os sistemas, por exemplo, você pode fazer o escaneamento dos IPS de computadores e celulares, já para o fator humano, você pode checar a disposição de fatores de segurança a acesso à dispositivos corporativos e à informações confidenciais.
Como o objetivo é encontrar falhas, vale a pena também apostar em varreduras programadas para garantir ainda mais segurança para os processos.
Descobertas as vulnerabilidades, é hora de classificá-las, especificando de quais tipos elas pertencem.
Fazer isso ajuda na etapa de correção, já que cada vulnerabilidade pode ser corrigida de determinada forma. Essa classificação pode ser desenvolvida dentro das especificidades da sua empresa, o que é ótimo porque leva em conta o porte, nicho e recursos para a resolução, tornando o processo personalizado.
A análise de vulnerabilidade para ser completa requer a avaliação dos riscos. Isso significa que após identificar potenciais problemas e classificá-los, você precisa dizer qual o nível de risco essa vulnerabilidade representa para o trabalho/ organização.
Aqui você pode usar diferentes métricas, agregando pontuações ou por escalas de 1 a 5. A avaliação de riscos ajuda a equipe de TI a responder de forma mais rápida quando esses problemas forem identificados, além de priorizar o que deve ser feito primeiro, reduzindo os impactos da vulnerabilidade.
Outro ponto importante para uma boa análise de vulnerabilidade é a promoção de testes de invasão periódicos. Além de entender qual a robustez dos seus sistemas de segurança, ao fazer isso, você conseguirá entender o tempo de resposta para proteção dos arquivos, necessidade de backups e quanto tempo seria possível receber um ataque aos seus servidores.
Encontrados esses gaps, fica mais fácil corrigir, tornando o sistema mais estruturado, complexo e difícil de atacar, além de deixar as equipes de TI mais preparadas, caso a simulação se torne real.
De nada servirá os passos anteriores se sua empresa não estabelecer uma política de segurança robusta e funcional. Então aproveite o momento da análise de vulnerabilidade para definir de que forma os acessos devem ocorrer, como será a tratativa de uso de dados, cliques e comunicações, por exemplo.
Já falamos sobre isso, mas apostar em políticas de segurança é bom: para a empresa, porque contribuem com orientações seguras; para os clientes, porque eles se sentem mais seguros sabendo que seus dados estão protegidos e bem tratados, como para a relação com os stakeholders, que certamente só buscam parcerias com empresas que exercem o mínimo de segurança interna e externamente.
Mas criar uma política de segurança não é o bastante, afinal, o que adianta criar “leis” se elas não forem cumpridas, não é mesmo? A verdade é que a sua empresa precisa desenvolver uma cultura de segurança, da cabeça aos pés.
E o que isso quer dizer? Significa que é preciso investir em treinamento para os colaboradores constantemente sobre o tema, além de fornecer orientações e boas práticas no uso de dados e equipamentos corporativos.
A análise de vulnerabilidade requer tempo para ser executada, mas vale a pena quando se fala em segurança de informação, não é mesmo? E você, executa esta análise na sua empresa? Compartilhe sua experiência aqui nos comentários.